quarta-feira, 11 de abril de 2007

A Escola como agente formador de "pão com Banha"

O colapso das instituições de ensino

Criou-se uma atmosfera nas escolas em que o professor finge que ensina e o aluno finge que aprende. O conhecimento é informado sem que o processo de criação do mesmo seja transmitido para que gere o questionamento. Muitas vezes o questionamento é evitado, sendo os professores, donos da verdade que muitas vezes lhe foi passada de maneira igualmente frágil.A falta de utilidade do conhecimento adquirido nas escolas, a falta de capacidade dos professores de criarem novos mecanismos acaba esvaziando não só fisicamente mas como espiritualmente as salas de aula fazendo com que o aluno seja um mero caçador de diploma enquanto o professor um mero replicador de conteúdo.

Escola não é braço governamental


Questionar é palavra de ordem... Questione tudo, até o que parecer óbvio e imutável, a revolta de um indivíduo perante o questionamento mostra claramente a falta de preparo para lidar com a contestação, muitas vezes porque o próprio defensor da teoria contestada não passa de um mero replicador que não vivenciou a realidade que prega como certa, aquele que está seguro de suas certezas cresce com a contestação, pois as certezas se criam com a experimentação e comprovação, através do puro e natural direito de questionar.
Os alunos costumam ver a escola como uma parte do governo, o professor como um agente do estado, papel que muitas vezes é encarado pelo professor que acaba adotando posturas impessoais, rígidas e muitas vezes imaturas, dada a fragilidade de suas próprias certezas, renega seu próprio espírito cientista e cria um personagem que transmite a imagem de conformismo, cria desde cedo na criança, com auxílio parental, uma certeza subjetiva de que ela não é capaz de atuar socialmente de forma relevante, como se as instituições estabelecidas fossem mais importantes que seu senso de criação.

Nenhum comentário: